Uma história de experiências. A alguns dias de completar um ano da minha Defesa de Doutorado, finalizei me inspirando a escrever um postagem mais pessoal. Resolvi discursar um tanto sobre isso como eu vejo a Pós-graduação. Apesar do tom pessoal, o que descrevo é um apanhado de experiências, não só minhas, contudo de todos os demais pós-graduandos com quem convivi nesses anos. Desembargadora Pede Desculpa A Marielle Em Carta Para Professora Com Síndrome De Down O Dia a leitura àqueles que estão vivendo a experiência da pós, mas assim como àqueles indecisos, sobre isso acompanhar ou não esse caminho.
A pós-graduação a toda a hora foi a trajetória natural para mim, que tinha como intuito de carreira virar professora universitária. Em vista disso eu nunca cogitei SE faria ou não mestrado ou doutorado, as coisas foram simplesmente acontecendo. Entendo que essa história é comum pra muita gente; gente que, como eu, não estrada outra suposição.
A minha ideia de pós-graduação era pela data bem desigual da que tenho hoje. Eu não tinha a proporção dos desafios! Sabia que não era qualquer coisa descomplicado e nunca tive susto de trabalhar, contudo não enxergava o abismo entre o que estava por vir e o meu (des-)preparo. Pela minha experiência (de quem optou na pós e não caiu no mercado de trabalho recém-graduada), a pós necessita de muito de quem faz: muito pelo imaginário que temos dela e outro tal pelas coisas erradas em sua estrutura. Antes eu pensava que essa exigência se resumia à disciplina, insistência, interesse pessoal.
Imediatamente eu entendo que por melhor aluna ou aluno que você seja, há muitos outros estilos que determinam o sucesso do teu serviço pela pós. Coisas como infraestrutura, financiamento, engajamento docente, networking, formalidades e burocracia algumas vezes valem mais do que a sua legal-vontade. Eu vi pessoas abdicarem da existência além do projeto, vi relacionamentos sólidos terminarem, vi muitas gastrites surgirem, insônias, até síndrome do pânico. Vi pessoas terem de trocar de orientador, vi lutas homéricas entre professores e alunos, vi orientadores falecerem antes da defesa.
Vi muita gente sem bolsa tendo que trabalhar 40h por semana e encaixar o doutorado (quando?), vi gente com bolsa que achava que era pago para sentar pela cantina e pronunciar-se sobre a procura que não existia. Vi quem foi fazer o doutorado no exterior e não conseguiu se matricular por conta de burocracias estrangeiras. Vi e vivi várias histórias!
Depois de tudo isto, eu não saberia falar se a pós é mais difícil que um serviço no mercado, ou se as crises psicológicas todas que acompanhei não aconteceriam, caso a pessoa trabalhasse em uma organização. Não almejo comparar desafios ou defender mimimis. No artigo sobre o assunto saúde mental na pós, eu coloquei uma série de estatísticas que sinalizam um vasto número de pós-graduandos sofrendo com distúrbios psicológicos. Isto é, isso existe de fato, não é frescura e não podes mais As Melhores Faculdades De Justo Do Mundo .
Perceber isto e visualizar isto acontecendo ao meu redor foi um ponto de inflexão, a perda da minha imagem inocente sobre a pós, o final de todo o romantismo em volta do serviço intelectual. Na minha avaliação, ainda é tão difícil discutir dos impactos psicológicos da pós-graduação no Brasil na visão que a comunidade tem a respeito de ela.
As pessoas que não realizam pós-graduação, Concurso Público Prefeitura De Comodoro não conhecem a dinâmica da pesquisa universitária, dificilmente entendem isso como um serviço ou enxergam o pós-graduando como enxergam o funcionário da corporação. A dicotomia entre preparar-se vs. Pela Alemanha, doutorandos são pesquisadores com contrato assinado; eles têm todos os benefícios de um trabalhador não acadêmico, com certo a férias e seguro desemprego.
Se recebem bolsa, firmam um contrato de trabalho com o Como Chegou Intimamente A Essa Maturidade? , no qual fica especificado que o pagamento é feito por uma universidade de fomento, porém as responsabilidades e os proveitos são quase os mesmos. Em geral, o modo pra conquistar a bolsa é arrumado em conjunto com a escola e não independentemente pelo candidato.
O salário não é alto, todavia os privilégios prometem que o pós-graduando seja visto como um funcionário acumulando anos de trabalho. No Brasil, bolsista não tem carteira assinada. Mestrado, Doutorado, Pós-Doutorado, ou Moradia Médica, tais como, não contam como anos trabalhados! Dessa forma a principal estratégia de sobrevivência é, pela minha opinião, aceitar a pós-graduação como um trabalho e vender essa imagem!
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